Na paz infinita do quarto, uma mulher nua
E sobre o alvo lençol, ainda em desalinho,
Dormitam todas fantasias e a alma flutua
Livre como o vôo suave de um passarinho.
Ali, naquele paraíso manso e sacrossanto
Revestido de pureza e aroma adocicado,
Dois corpos entrelaçam e se amam tanto
Num cântico de prazer e não de pecado.
O tempo pára e a tarde calma, espera,
Para que eles dancem a valsa sonhada
Porque o amor vive de sonho, quimera
E se deleita no silêncio da madrugada.
No encontro divino de coração, de alma,
Duas vidas se tocam, numa fome voraz.
Essa sede amor, de desejo só acalma
Ao saber que a tristeza ficou para trás.
Peruíbe SP, 29 de outubro de 2011
sábado, 29 de outubro de 2011
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
AMOR NÃO TEM PRESSA
O amor não tem pressa, espera
Feliz e calmo, o beijo tão distante
Ele vive de sonhos e de quimeras
A nada se prende, é um retirante.
O amor dorme na paz do silêncio
Pois nada deseja, deste mundo,
Senão a caricia suave do vento,
A tocar seu corpo quieto, mudo.
O amor sabe ser muito paciente
Porque ele é belo, doce e divino
Ele tem a dimensão do presente
Escondido num verso, num hino.
O amor se embriaga e se delicia
De um olhar, uma carícia, toque
Sem isso ele jamais sobreviveria
É de amor que o amor se move.
O amor se cala, diante da amada
E se expressa apenas pelo olhar.
Percorre assim a noite enluarada
Como o rio em busca do mar!!!
Peruibe SP, 10 de outubro de 2011
Feliz e calmo, o beijo tão distante
Ele vive de sonhos e de quimeras
A nada se prende, é um retirante.
O amor dorme na paz do silêncio
Pois nada deseja, deste mundo,
Senão a caricia suave do vento,
A tocar seu corpo quieto, mudo.
O amor sabe ser muito paciente
Porque ele é belo, doce e divino
Ele tem a dimensão do presente
Escondido num verso, num hino.
O amor se embriaga e se delicia
De um olhar, uma carícia, toque
Sem isso ele jamais sobreviveria
É de amor que o amor se move.
O amor se cala, diante da amada
E se expressa apenas pelo olhar.
Percorre assim a noite enluarada
Como o rio em busca do mar!!!
Peruibe SP, 10 de outubro de 2011
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
TREM DESGOVERNADO
Que sentimento é esse
Feito trem desgovernado
Descendo ladeira abaixo
Perdido na ribanceira
Sem eira nem beira.
Embarcado vai o coração
Num vagão tão solitário
Em busca do precipício
Como se lá bem no fundo
Encontrasse o amor.
Entre vales e campinas
Deslizando pelos trilhos
Vai escrevendo hinos
De tamanha poesia,
Que paralisa o tempo.
Cada longínqua estação
Durante a breve parada
O maquinista do desejo
Piso no freio do futuro
E espera pela amada.
Mas se a vida tem pressa
O trem não tem não
Porque em cada vagão
Há um coração de menino
Que sonha ser feliz.
Peruibe SP, 10 de outubro de 2011
Feito trem desgovernado
Descendo ladeira abaixo
Perdido na ribanceira
Sem eira nem beira.
Embarcado vai o coração
Num vagão tão solitário
Em busca do precipício
Como se lá bem no fundo
Encontrasse o amor.
Entre vales e campinas
Deslizando pelos trilhos
Vai escrevendo hinos
De tamanha poesia,
Que paralisa o tempo.
Cada longínqua estação
Durante a breve parada
O maquinista do desejo
Piso no freio do futuro
E espera pela amada.
Mas se a vida tem pressa
O trem não tem não
Porque em cada vagão
Há um coração de menino
Que sonha ser feliz.
Peruibe SP, 10 de outubro de 2011
domingo, 9 de outubro de 2011
FUGA E DESEJO
Por que de mim, amor, foge tanto
Quebra esse medo, esse encanto.
Grita ao mundo, assim feito louca
Até perder o juízo, ficar tão rouca.
Faz manha, esperneia, esbraveja
Tome vinho, wisky, coca e cerveja
Liberta esse desejo que te espanta,
Diz que ama, é louca, bela e santa.
Guarda neste teu corpo o fino mel
De onde busco alento e a energia
Para que de tristeza o menestrel
Não pereça jamais ao cair do dia.
O belo segredo que guarda em ti
De todas as jóias é mais preciosa
E tem a formosura que nunca vi
A flor mais bela e a mais vaidosa
Este sentimento que te encarcera
Leva-te à nuvem e outra quimera
Faz de ti a mais bela e doce rainha
Mulher sedutora e amada minha!
Peruibe SP, 09 de outubro de 2011
Quebra esse medo, esse encanto.
Grita ao mundo, assim feito louca
Até perder o juízo, ficar tão rouca.
Faz manha, esperneia, esbraveja
Tome vinho, wisky, coca e cerveja
Liberta esse desejo que te espanta,
Diz que ama, é louca, bela e santa.
Guarda neste teu corpo o fino mel
De onde busco alento e a energia
Para que de tristeza o menestrel
Não pereça jamais ao cair do dia.
O belo segredo que guarda em ti
De todas as jóias é mais preciosa
E tem a formosura que nunca vi
A flor mais bela e a mais vaidosa
Este sentimento que te encarcera
Leva-te à nuvem e outra quimera
Faz de ti a mais bela e doce rainha
Mulher sedutora e amada minha!
Peruibe SP, 09 de outubro de 2011
sábado, 8 de outubro de 2011
A DOR DO POETA
O poeta que não sonha, não é poeta
É barco triste, sem rumo e à deriva.
Um ser trôpego, calado e sem meta
Nada sabe do mundo e nada da vida
Vê além de seus olhos e de sua era
Sofre quieto e nas suas árduas lidas
Não tem vaidade, pois nada espera
E se alimenta de versos e de rimas.
O poeta embriaga de doces utopias
Como se morrer do mesmo veneno
Imortalizasse-o em lindas fantasias
Desejos do seu coração pequeno.
Traduz as alegrias, velhas penúrias
Esculpidas em estrofes tão divinas
Envoltas de beleza, tantas luxurias
Meu Deus, assim será a sua sina!!!
Peruíbe SP, 08 de outubro de 2011
É barco triste, sem rumo e à deriva.
Um ser trôpego, calado e sem meta
Nada sabe do mundo e nada da vida
Vê além de seus olhos e de sua era
Sofre quieto e nas suas árduas lidas
Não tem vaidade, pois nada espera
E se alimenta de versos e de rimas.
O poeta embriaga de doces utopias
Como se morrer do mesmo veneno
Imortalizasse-o em lindas fantasias
Desejos do seu coração pequeno.
Traduz as alegrias, velhas penúrias
Esculpidas em estrofes tão divinas
Envoltas de beleza, tantas luxurias
Meu Deus, assim será a sua sina!!!
Peruíbe SP, 08 de outubro de 2011
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
AMOR MISTERIOSO
Que amor é esse, que tanto maltrata
Que se esconde dentro do meu peito
Como faz a lua tão bela, cor de prata
Ao ver o dia acordando, no seu leito.
Esse amor tem lá os mistérios seus,
Que eu queria compreender um dia
E como pode fazer-me escravo seu,
Sem perceber minha dor e agonia?
Mas se eu sofro quieto e tão calado
No silêncio do meu mundo interior
É por que sei que sou muito amado
Por uma princesa, uma rosa em flor.
E se eu me perder de tanto desejo
No leito do amor belo, envolvente
Hei de saciar-me na fonte do beijo
A felicidade que busco pra sempre
Peruibe SP, 05 de outubro de 2011
Que se esconde dentro do meu peito
Como faz a lua tão bela, cor de prata
Ao ver o dia acordando, no seu leito.
Esse amor tem lá os mistérios seus,
Que eu queria compreender um dia
E como pode fazer-me escravo seu,
Sem perceber minha dor e agonia?
Mas se eu sofro quieto e tão calado
No silêncio do meu mundo interior
É por que sei que sou muito amado
Por uma princesa, uma rosa em flor.
E se eu me perder de tanto desejo
No leito do amor belo, envolvente
Hei de saciar-me na fonte do beijo
A felicidade que busco pra sempre
Peruibe SP, 05 de outubro de 2011
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
O REMEDIO E A CURA
Preciso de um remédio forte
Para curar todos meus males
E que me deixam sem norte,
Naufrago de remotos mares.
Preciso de médico cauteloso
Que conheça da alma minha
E que receite como repouso
Aconchego da doce caminha
E se eu tiver que tomar algo,
Que sejam em gotas de afeto
Senão morro,sofro, engasgo
Entre uma estrofe, um verso
Preciso de repouso absoluto
Para que seja perfeita a cura
E que na paz do meu reduto
Haja a felicidade que procura
Peruibe SP, 02 de outubro de 2011
Para curar todos meus males
E que me deixam sem norte,
Naufrago de remotos mares.
Preciso de médico cauteloso
Que conheça da alma minha
E que receite como repouso
Aconchego da doce caminha
E se eu tiver que tomar algo,
Que sejam em gotas de afeto
Senão morro,sofro, engasgo
Entre uma estrofe, um verso
Preciso de repouso absoluto
Para que seja perfeita a cura
E que na paz do meu reduto
Haja a felicidade que procura
Peruibe SP, 02 de outubro de 2011
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